Sua Química faz Poesias em mim.

A Microtonalidade dos Bares da Vida.

"Entrei num Bar
Da Pesada,
Seus Frequentadores
Disseram-me Conte
Sua Historia.
Pedi uma cerveja,
Falei,
Acho que não
Vão Gostar
Mas Tentarei.
Não tenho
Muitos Arranhões
Não tenho
Muitas Cicatrizes
Não aguento
Beber muito,
Mas preciso
Saber o que é
Um Bar
Para Poder Crescer.

O som De uma tacada
De Sinuca
Chamou-me a atenção
Todas as bolas
Encaçapadas
De uma vez só,
Nova Partida,
Outra jogada
Fantástica,
Duas Bolas
Que depois
De quicarem
Várias vezes
Nas quinas
E nas margens
Das mesas
Entraram juntas
Na mesma
Caçapa.

O Tempo
É a faca
Que risca
O Espaço.
Este estar sempre
Modificando-se
Com o Tempo.
Por sua vez
Este depende
Sempre
Do Espaço
Para Acontecer.
Sem mais
Nem Por que,
Algumas pessoas
Encontram-se
No Tempo/Espaço.
Dai podem surgir
Coisas incrivéis
Ou Tristes.
Depende
Das pessoas
Que se encontram.

O encontro no Bar
Poderia ser desastroso.
Mas foi Maravilhoso
Por que aqueles
Homens com
Cara de Carranca
Estavam Protegendo
Uma Linda Princesa
Que tive a sorte
De se encantar
Por mim.
Por ter a Felicidade Dela
Os homens me trataram
Por Principe,
Causando sua Tristesa
Tratariam-me Feito
Cachorro." (IOGA Arjuna).



Esta nova música do Tom Zé é muito interessante:

"Oh menina deixa de Prosa, oh menino relaxa e goza."